"Jade Goody, que há sete anos entrou para a casa do "Big Brother" britânico, foi a primeira concorrente a ter relações sexuais diante das câmaras. Agora, em estado avançado de um cancro - doença diagnosticada em Agosto do ano passado -, decidiu vender os direitos de transmissão da sua morte à "Living TV". Só os direitos do casamento vendidos para a revista "Ok" vão render-lhe o equivalente a 1,7 milhões de euros.
Esta mulher de 28 anos - que desde 2002, quando venceu o "Big Brother", tem vivido da venda da sua imagem - quer deixar a fortuna aos seus dois filhos, Bobby e Freedie, de cinco e quatro anos, respectivamente.
De acordo com a "Sky News", Jade também já terá chegado a acordo com o canal por cabo da Virgin para fazer a cobertura do seu casamento com Jack Tweed - outra celebridade televisiva -, embora as imagens só devam ser emitidas em Março.
A emissora de televisão britânica diz, também, que Jade negociou, ainda, a cobertura do baptizado dos seus filhos, com a revista "Ok".
Segundo os médicos, Jade terá pouco mais de uma semana de vida. E desde Agosto que a "Living TV" está a emitir todos os passos do seu tratamento médico/hospitalar.
Jane Goody ficou também conhecida por ter sido expulsa do "Big Brother Celebridades" em 2007, após proferir insultos racistas contra a actriz indiana Shilpa Shetty.
A ex-"BB" publicou uma autobiografia e um livro de receitas, lançou um perfume próprio e criou uma cadeia de salões de beleza.
O casamento de Jade realizar-se-à num luxuoso hotel em Essex. O vestido de noiva, do estilista espanhol Manuel Mota, foi oferecido por Mohamed al Fayed, o dono dos famosos armazéns Harrod's.
Jack Tweed, o noivo - condenado a 18 meses de prisão por ter agredido um jovem de 16 anos - foi libertado recentemente, após quatro meses de detenção, para poder ficar ao lado de Jade... mas com pulseira electrónica."
in Expresso Online, edição de 20/02/2009
Antes de comentar, da última vez que perdi tempo para ver um episódio de um qualquer Big Brother, ainda o Marco "amandava" um pontapé à outra residente que lhe ofendeu a mãe...portanto à bem mais de 10 anos...Não é programa que eu admire de maneira nenhuma, nem sequer lhe reconheço qualquer tipo de mérito, fim ou utilidade.
Dito isto, estamos perante uma mulher que soube usar a sua imagem (e continua sabendo...) até ao extremo, ao ponto de vender a sua própria morte, segundo ela, para beneficio dos seus filhos. Isto é no mínimo discutível.
Será de louvar o seu discernimento de aproveitar o que é no fundo a única certeza da vida - a morte - para deixar aos seus filhos uma vida melhor?
Será isto uma sede de protagonismo levada ao extremo de alguém que já não sabe viver - ou neste caso, morrer - sem as luzes da ribalta e envolta em polémica?
Either way, a minha pergunta é: Se realmente a morte de Jane Goody for transmitida em directo na televisão, que impacto terá isso na vida dos dois filhos que esta mulher está supostamente a tentar proteger?
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