sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tough call, right call

Em Novembro último, quando começava a ter um gostinho de Londres a sério, a ter uma vida social activa, a me estabelecer, enfim, foi-me feito um ultimato na forma de proposta de trabalho que recusei a toda a linha. A minha auto confiança, auto estima sempre me disseram que eu valia mais que aquilo que os números e as letras diziam naquele bocado de papel. Fiz as minhas malas e voltei para casa.
Mais de seis meses passaram, e a re-adaptação não foi fácil. Pensava que voltava para tudo o que tinha deixado para trás, mas como mentes sábias me avisaram, a vida não tem botão de pausa. Assim, tive de voltar a criar. A criar o meu espaço, a criar rotinas e improvisos até que, por fim, com a ajuda da chegada do bom tempo e dos mergulhos no mar, perceber que fiz bem em voltar.

Ainda assim, a insatisfação cresce, não por não gostar de como estou, mas por faltar qualquer coisa...Eu começo a pensar que vai faltar sempre qualquer coisa.

Um comentário:

Sofia disse...

Eu acho que falta sempre qualquer coisa...se tiveres sempre tudo a vida também fica sem graça ;)