Há dias assim.
É minha convicção que ser bom em alguma coisa, não chega. Há muita gente boa em muita coisa. Ser bom, não me convence, não chega, simplesmente não é suficiente.
Felizmente, entre toda a frustração, de quando em vez as circunstâncias dão-me a oportunidade de provar a mim próprio que eu não sou apenas bom naquilo que faço, sou o melhor.
Quando se tenta encontrar uma agulha no palheiro, procurando por uma ligeira anomalia no meio de milhares de chamadas, é preciso saber o que se deve de procurar, como se deve procurar e onde procurar. Aprender a canalizar toda a energia da minha frustração para aquilo que faço melhor, é processo lento, complicado e que requer um auto controle que eu garantidamente não tenho.
No entanto, estando longe de estar sob controle, esta maneira de lidar com a frustração, só pode ser benéfica.
Nos intervalos da aprendizagem, estes episódios alimentam-me. Ajudam a minha auto confiança, ajudam a me lembrar também o quanto eu gosto daquilo que eu faço e o quão bem o faço.
A única coisa que quero é que me deixem fazer aquilo que sei fazer melhor...em paz.
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